Enredados

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Enredados

Queria não ser eu
Apenas algo inanimado
Que não sentisse dor
Desprezo, desamor
Neste mundo descartável.

Queria que houvesse tempo
Pra todos bons sentimentos
Mas todos estão enredados
Surdos, cegos, calados.

Imersos num egoísmo velado
Fechados pro aperto de mão
Insensíveis pra um simples abraço
Ninguém é amigo, tampouco irmão

Faz falta o sorriso, luminosidade
Faz falta o olhar compreensivo
Um mundo no amor concebido
A porta mais certa pra felicidade.


11/06/2020 – quinta-feira -17:45
faustinopoeta



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