Ainda há tempo

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Ainda há tempo


A Arca de Noé já está passando,
A nave dos escolhidos no céu se desenha
É hora de separação do joio e do trigo
A morte chegando nas mãos dum terrível vírus

Uns desdenham, outros acreditam
Tal qual já aconteceu em tempos antigos
É pelo amor o caminho da salvação
Deixem abrir as portas do coração

E num fogo permita que se consuma
Aquele mal terrível que lá dentro habita
A ganância, o desamor, a cobiça
A prepotência, a inveja maldita

O desejo de poder, o preconceito
Esse desenfreado ódio em seu peito
Por questões tão banais
Todos neste mundo são iguais

Não seria preciso ceifar tantas almas
Desabitar a maior parte da Terra
A lei do amor pra nos deixada
Através dos tempos foi ignorada

Ainda há tempo de construir caminhos
Somos ninguém, nada, sozinhos
Unidos seremos novas sementes
Jardins floridos pra um novo presente


16/04/2020- quinta-feira -12:06

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