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Sem- teto
Eu, Sem- teto
Que vivo à deriva, Pouca comida
Sem trabalho , marginalizado
Quero somente um canto,
Um telhado aconchegante
Onde eu não possa ser escorraçado
Feito bandido, banido sem piedade.
Pra nenhum lugar desta cidade.
Ah! Se eu fosse um “João de barro”
Pra procurar um lugar no meio do mato
Onde a moto serra não me alcançasse
Erguer minhas paredes, armar uma rede
E ver meus filhos poder voltar do voo
E ter um lugar para passar as noites
Protegidos do frio, de todos os acoites.
Mas eu, Sem-Teto,
Que a sociedade tem por um ser abjeto
Só tenho por horizonte, uma dúvida constante
Qual será o meu próximo instante
Destino incerto, à mercê da sorte
Assim será até a hora da minha morte?
21/05/2019- terça-feira -11:21
Idalina Gonçalves Queiroz
ResponderExcluirO futuro é incerto.
Até pra João de Barro!
Lindo poema!👏
21 de maio de 2019 às 11:32
Ednaide De Brito Spinelli
ResponderExcluirApaixonante querer...Santa sabedoria! Deus conosco! Abraços!
21 de maio de 2019 às 11:33
Idalina Gonçalves Queiroz
ResponderExcluirDona Milu!! Rsrsrs
21 de maio de 2019 às 12:07
Rosa Suma
ResponderExcluirLindo texto! Boa reflexão!
21 de maio de 2019 às 12:31