Gentil senhora, permita-me acompanha-la
até sua casa, disse o cavalheiro todo engomado á porta da confeitaria. Ela disfarçou
um sorriso tímido, assentindo com um olhar malicioso. Perfeito, pensou, achei
um trouxa pra depenar a recheada
carteira. Assim juntos seguiram pelas
alamedas até sua casa, o introduziu num quarto, onde um comparsa aguardava
sorrateiro bem atrás da penteadeira. Depois de beijos e abraços e um vermute
batizado, ele ficou lá todo esticado, nu, parecido morto, naquele palacete
abandonado. Corta! Corta!, disse o
diretor. Estava tudo muito superficial,
boçal, atitudes muito amenas. Quero mais furor, mais fogo, vamos repetir a cena.
06/08/2018 – segunda-feira – 16:39
Idalina Gonçalves Queiroz `
ResponderExcluirOba! Temos um diretor!!
Ótimo!
06 de agosto de 2018 às 17:30