Botânica

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Botânica
Palavra do dia




Amanheceu!! Descendo as escadas pra ir ao trabalho, algo lhe chamou a atenção quando saiu porta da sala pra fora. Ali no pequeno jardim, uma planta destacava-se no meio daquele verde tapete de gramas que circulava toda a casa. Não deu atenção, entretanto e seguiu sua rotina. Na hora do almoço, ao adentrar o portão levou um choque ao ver aquele vegetal, na parte da manhã tão pequeno, agora já com certa altura. Decidiu não mais voltar ao trabalho aquele dia. No decorrer da tarde percebeu que o pequeno arvoredo já crescia a olhos vistos. Resolveu consultar artigos de botânica na internet pra ver se achava algo que pudesse explicar tal ocorrência.
Adormeceu naquela noite muito preocupada. Despertou abruptamente no meio da madrugada. Pela janela vários galhos adentravam quarto afora. Desceu correndo para sair, mas parou no pé da escada. A planta já invadia toda a casa. Sentiu-se sufocada, tudo já estava sendo tragado pelos galhos daquele estranho ser. Não tinha alternativas, aquele pequeno arbusto havia se tornado uma terrível ameaça a sua vida. Seria estraçalhada por todos aqueles   tentáculos repleto de folhas
-Rápido! Camisa de força nela, disseram os enfermeiros. A Ambulância levava a paciente completamente fora de si para a casa de repouso enquanto ela gritava e se debatia como se quisesse se livrar de um perigo iminente.




18/08/2018 – sábado – 15:34

Comentários

  1. Idalina Gonçalves Queiroz
    Quando iniciou lembrei de "João e o pé de feijão",
    Final surpreendente!
    Gostei!❤
    18 de agosto de 2018 às 18:24

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  2. Tania Maria Gimenes Brochini
    Coitada, penso nas pessoas que tem esse tipo de distúrbio. que sofrimento. Muito criativo seu conto!
    18 de agosto de 2018 às 19:30

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  3. Maria Lucia Gimenes
    Que dó, quantas pessoas sofrem tendo alucinacões.
    Quando não sofrem, ou seja, quando não são angustiantes acho que as pessoas não sofrem.
    18 de agosto de 2019 às 19:32

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  4. Zuza Gimenes Parabéns Carlos! Muito bonita a maneira como descreveu os medos e as angústias que vão crescendo em nós até ficarmos incapacitados. Amei
    18 de agosto de 2018 às 19:34

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