Imigrante
Deixar meu Portugal
como dantes
Fizeram “ grandes navegantes”
E do convés, cada vez
mais longe
O porto quase sumindo
Perdendo-se no horizonte.
Os fados eu levarei
comigo,
Da terra, o cheiro, os sabores
O verde dos campos, as flores,
Eo meu coração transpassado de amores!
A minha doce aldeia, escondida
Atrás dos montes, por entre castelos antigos
E desenhada em meu peito comigo.
Se acaso houver
tristeza,
Vou jogar de encontro
ao mar
Pra que se perca em
suas vagas,
Entremeio as minhas
mágoas
Por ter que deixar meu lar
Das trilhas por entre as pedras,
Das manhas ensolaradas,
Nos braços da minha amada
Levo lembranças de beijos
De tantos sonhos, desejos
Pra nutrir os meus anseios
De um dia poder retornar.
Partir, ficar, voltar
Deixar meu Portugal
como dantes,
Fizeram os grandes
navegantes
Com sonhos de além mar.
Cada recanto desta terra
Com todos os seus encantos
Ficarão em mim refletidos
E quando eu esboçar o meu sorriso
Meu Portugal querido
Seu filho mesmo distante
Vai te estampar constante
Numa canção que a alma
Desata muita emoção
No momento em que deságua
Saudades no coração.
Autor
Carlos Marcos
Faustino
30/10/2015 - sexta-feira
- 15h56
Fatima Alonso
ResponderExcluirMuito linda. AMO PORTUGAL
28 de janeiro de 2017
Alberto Pezzan Pezzan
ResponderExcluirMuito bom meu amigo...1 grande abraço para ti
28 de janeiro de 2017
Rosa Paula Gomes
ResponderExcluirAmei...poema muito lindo
28 de janeiro de 2017
Rosa Paula Gomes
ResponderExcluirParabéns pelo dom abençoado
28 de janeiro de 2017
Alexandre Menphis
ResponderExcluirObrigado amigo, Adorei, Abraços.Boa noite!
Dida Toffoli
ResponderExcluirContinue sempre enchendo nossos corações de poesia e sonhos
30 de janeiro de 2017 à 00:08