Sufoco



Sufoco


Desata-me o nó no pescoço
Afrouxa as tuas mãos
Já quase não respiro, morro
Pra que esse punhal no meu peito
Por que todo esse sufoco.

Já nem posso por as mãos nos bolsos
E nem assobiar  tranquilo
São tantos momentos de choro
Calado, profundo, vazio

Já perdi quase tudo
E lá vem pra mim mais esse encosto
Tudo é levado no rodo
Juros, juros , Juro!
Meu Deus! Que desgosto!


Autor
Carlos Marcos Faustino

16/09/2015- quarta – feira – 17h33

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