Sorria
Palavras nuas
Secas
Vertem mágoas
Descem por dentro
As lágrimas.
Dilatam-se as retinas
Explode quente nas veias
Do coração, o sangue
Dispara numa maratona
Corpo adentro e serpenteia.
No cérebro
Busca-se nas interrogações
Razões alheias às emoções
Melhor implodir
Apagar tudo e sorrir
O sorriso
É a arma que a tudo desarma
Luz pras trevas
Desmonta qualquer má palavra
A torna menos dolorida
Ameniza e a transforma
Sorria, não sofra, sorria
Autor
Carlos Marcos Faustino
11/09/2015- sexta – feira – 17h28
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