De volta pra casa
Bebi de um só gole
Meio a meio
Alegria, tristeza
E um não sei o que de medo
O tempo fluía
Nas mãos o presente
Pelos vãos dos dedos
Voava feito pássaros
Cedo ao deixar os ninhos
Tropecei nos caminhos
Ajuntei tanta coisa na bagagem
Que no final desta viagem
Vi que são puras bobagens
Tanta coisa e depois
Ficar sozinho
Tal qual na chegada
Inda que mãos abençoadas
Deram-me amor
Que seja uma passagem doce
Almas gentis, braços abertos
Meu pai, minha mãe por perto
E uma chegada como se fosse
A triunfal volta pra casa.
Autor
Carlos Marcos Faustino
01/02/2015- Domingo – 20h48
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