Foco de luz
Varava o sol pela
fenda das paredes
Jogando um foco de luz que adentrava o quarto
Em dias que a preguiça dormitava desde cedo
E levantar era um propósito descartado
Então o olhar ficava maravilhado
Enquanto em pensamentos esmiuçava
Como é que pode uma racho comprido na tábua
Provocar um facho redondo
dentro da casa
Era como se houvesse um palco iluminado
Onde personagens invisíveis trocassem falas
Nada audível, tudo
tão imaginário
Exceto lá de fora o real que ali não se acasalava.
Autor
Carlos Marcos Faustino
03/12/2014- Quarta feira -13h02
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