Cães, sempre amigos!
Sorriso maroto, arte feita,
Papeis rasgados na
garagem,
Basta um olhar de
reprovação,
E elas vêm aconchegadas rente ao chão.
Dentes a mostra num riso desenxabido,
Até bonito, diga-se de passagem,
Impossível não perdoar a traquinagem,
Não se apaixonar,
Impossível não afagar levemente seus pelos coloridos
E não se fartar dos afetos delas pra comigo
Brincadeiras em torno do carro,
Corro, elas correm, cercam-me dos dois lados,
Saltam mais da altura do meu peito,
E do seu jeito expressam felicidades.
Mas traquinagens a parte,
A postos sempre,
aguçados os sentidos,
Sabem distinguir quem são amigos,
E como não sabem falar, latem,
Mas isso também não é preciso,
Pois é no olhar que amores por nós transmitem.
Autor
Carlos Marcos Faustino
18/10/2014- sábado- 00h58m
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