As curvas
Pelos teus contornos, sigo,
Nas ondas dos teus cabelos,
Nas marcas do teu sorriso,
Na expressão dos teus olhos,
No teu pescoço, nos braços.
Meu coração entra em
alvoroço,
Quando desço pros teus seios
Redondos, cheios
E me transporto pro teu umbigo.
A minha velocidade em tantas curvas,
Mesmo lenta, tenta, mais devagar ainda,
Não naufragar antes do final da viagem,
Treme as minhas mãos, descompassa o coração,
E outras curvas vem
surgindo então.
E é nos abraços
repletos de aconchego,
Que por todas as curvas sigo em total desvelo,
Não pode haver acidentes de percurso,
Mesmo com todos os desejos acesos.
E a explosão que em
mim então ocorre,
Traz-me de volta, final de viagem, desperto,
Só resta o suor que do meu corpo então escorre,
e lembranças de quando num sonho do corpo estive liberto.
Autor
Carlos Marcos Faustino
Quarta Feira -08/01/2014-19h53m
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