Adormecer


Adormecer

Adormecer,
Deixar cair no leito  o corpo pra alma poder sair,
Depois lentamente em liberdade descortinar novas realidades,
Fluir, deixar o sorriso guiar, a luz dos olhos mostrar os caminhos,
Flutuar, sem medo, conhecer os segredos desta dimensão,
O tic tac do coração no leme, nas asas do vento,
Uma viagem envolta  numa doce canção.

Sem pressa alguma, o retorno  não tem hora marcada,
Pode ser na madrugada, não se sabe ainda,
Pode ser num susto, como se levasse um tropeço,
 Ou como sempre acontece, um doce recomeço,
Pode até não ser, tantos vão sem volta,
Como saber? Não importa. Quem se preocupa!
Enquanto a gente todo dia acorda, vive-se a labuta.


Autor
Carlos Marcos Faustino
28/10/2013- segunda feira-12h20m


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