Fundo do poço
Um labirinto à frente, pulsa o sangue,
O ar se esvai, explode
o peito,
Soluções não chovem, a expressão se dissolve,
Rolam indecisos pensamentos,
Onde será que te
levará o vento?
La no alto a lua, lá no fundo do fundo,
Reflete na agua tua alma nua,
Não há como subir as paredes escorregadias,
Não há como voar, não há como fluir,
Exceto se deixar sair
tua essência lentamente,
A buscar os céus feito um anjo tal qual quando nasceste,
Pra uma viagem despido de toda mortal roupagem,
Um acaso, um gesto louco num adeus ao fundo do poço.
Autor
Carlos Marcos Faustino
28/08/2013- Terça-Feira – 20h21m
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