Amanheceu, segunda-
feira recomeço de nada,
Escrevo cartas pra
nenhum destinatário,
A voz calada explode
de repente feito um estampido,
Não há caminhos nem alternativas que contenham este meu
grito.
Olho pro fundo desta
realidade que me assassina aos poucos,
E implacável vai sugando a chama que me ilumina a vida,
E como eu outros tantos que estão sendo alienados,
Sem esperança em gritos roucos vão seguindo através das avenidas.
Enquanto o povo sufocado vai morrendo nas macas ou na s
filas,
Pratos vazios, bolso furados, adoentados, vai-se esvaindo a
esperança das famílias,
Que despojada de
justiça inda mantém a fé
em Deus viva.
Não há mal algum por pior que seja que dure para sempre,
Depois de todo
temporal, no horizonte o sol renasce,
E a vida refloresce, se multiplica através de novas sementes.
Autor
Carlos Marcos Faustino
17/06/2013- Segunda feira – 13h26m
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