As dálias
Uma dália amarela, eu vi,
Uma linda dália amarela,
Ao passar numa janela, bem ali,
Numa rua perto de casa.
Reportou-me a outras dálias,
à certas dálias vermelhas,
Numa casa amarela, só janelas,
Sem vidraças, com tramelas,
Entre rosas, cravos, trepadeiras,
Em tempos de primavera.
Hoje nas minhas janelas,
Nem cravos, nem rosas, nem dálias,
Sequer existe um jardim,
Quando deixo escancaradas,
Nas minhas saudades caladas
As flores de minha
mãe
Renascem, revivem em mim.
Autor:
Carlos Marcos Faustino
Carlos Marcos Faustino
05/04/2013- Sexta feiraDia - 15h51m
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