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Sem Chão
(Cativo)
Vou ficar aqui
Olhando pro vazio
Perdido em mim mesmo
Sem chão
Meu coração
Comprimido no peito
Sufoca meu grito de dor
Do olhar
O brilho diz adeus
E da minha boca
O sorriso agora se despede
Malas prontas, vai embora
A morte espreita sorridente
E se deleita
Ante o meu cruel destino
Eu voltei a ser menino
Quase adolescente
Na entrega de tudo que se sente
Por isso, cativo de mim mesmo
Sozinho, devagar eu agonizo
faustinopoeta
27/12/2020- domingo -14:42
Lindo, meu amigo! Só os Poetas têm esse dom de transformar as agruras em poesias! Parabéns!
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