Setembro

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Setembro


Setembro
Sete ponto zero
Setenta chega, esmero
Dos meus sete, dez vezes mais
Os dias já não são tão iguais
Exceto a emoção
Que habita fremente meu coração
Divisando a reta de chegada à frente
Sabe-se que os anos voam
Um dia alço meu voo também
E como tantos outros
Ficarei no rol dos esquecidos
Melhor nem ser lembrado
Um longo suspiro e tudo acabado

Que sonhos que nada
Ilusão acumulada ao longo da estrada
E tudo termina num espaço reduzido
Meus versos ao vento
Minha voz  se dispersa nos seus zumbidos
Dia a a dia dissipa-se meu tempo
Que vou fazer de tudo que está aqui dentro
Um ode a todos os meus  setembros ?



30/08/ 2020 – domingo – 20:51
faustinopoeta




Comentários

  1. Maravilha, meu amigo!
    O homem torna-se imortal por sua obra que se eterniza na terra.
    Parabéns pelo belo sensível poema.
    Abraço!

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