Vitrines
Meus olhos de retinas
tortas
Procuram as suas
No silencio das ruas
Em idas e voltas
Nos quarteirões da imaginação
Esquina por esquina
Vitrine por vitrine
Sorriem os manequins das lojas
Em Gestos mudos e
dispersos
Estáticos bonecos
Únicos ouvintes do meu verso
Que declamo enquanto sigo rua afora
Neste lúdico sonho
Depois, desperto
A madrugada explode janela adentro
Inda continua o mesmo silencio
Ao longe latidos esparsos
O cantar de um galo
E uma brisa suave
invadindo o quarto!
Autor
Carlos Marcos Faustino
26/11/2016 – Sábado – 11h17
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