Tristeza
Minha alma em prantos agoniza
No entardecer desta vida
Quando os afetos se distanciam
E fica somente um vazio
E um turbilhão de sensações
Que pelas minhas emoções
Afloram e prostram-me.
Não há como seguir adiante
Acena-me algo no horizonte
Um sol que se despede
Enquanto em minhas faces
Descem incontidas lágrimas.
Quisera apenas a palavra de algum amigo
Mas onde é que foram todos
Que deserto é esse
Agora só eu mesmo estou comigo
Mesmo assim eu clamo
Peço aos céus que me devolva um sentido
Que me faça sair dessa tristeza
Mesmo que seja
Um último gole antes
de ser consumido
Pra poder enfim
Deixar volver às faces o
meu sorriso.
Autor
Carlos Marcos Faustino
24/02/2016 -
quarta-feira- 09h39
Tania Maria Gimenes Brochini
ResponderExcluirMuito linda e essa foto ilustrativa é demais.
28 de fevereiro de 2017 às 10:24
Antonio Carlos Coutinho
ResponderExcluirLindo lindo
28 de fevereiro de 2017 `s 12:00