Turbilhão


Turbilhão

Adormecido,
 de repente explode
Eclode
E se atira serpenteando pela vida

Sai pelas retinas ,
pelos poros
Pelo tremor das mãos
Vai numa lágrima contida
Que se aos poucos se esvai
E se transforma em turbilhão

Acelerado coração
Em erupção o sangue
Feito furacão gigante
Vai destruindo as veias

Foram as diversas teias
Frustrações
Que por falta de zelo
Desviaram de seu eixo
As emoções 
que desnorteiam
Quando não, triste desdita
Vem semear morte nas vidas


Autor
Carlos Marcos Faustino
16/12/2015 – quarta-feira – 13h07







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