No meio do caminho
Uma jamanta no meio do caminho
Um trator, um tufão, uma calamidade
Um tsunami devastando sem piedade
Um precipício, um mar revolto
Ondas devorando o barco
Monstros marinhos e Netuno raivoso
Uma noite escura, tempestade
Granizos na cabeça, no coração ansiedade
E um vulcão emergindo
feito um dragão faminto
Nada parece acenar sorrindo
A vida remoendo-se, não há nenhuma trégua
Mesmo já tendo caminhado tantas léguas
E agora o que mais
resta
Nem mais aquele gosto de final de festa
E pensar que no meio do caminho, havia somente uma pedra.
Autor
Carlos Marcos Faustino
19/11/2015 – quinta-feira – 08h42
Todos nós temos grandes pedras que nos atrapalham o viver. Mas, essa pedra, nao pode parar a nossa caminhada temos que dar um jeito de tira la do nosso caminho e seguir ....parabens amigo
ResponderExcluirObrigado Malu. Foi isso mesmo que entre linhas quis dizer ;" A gente não tira uma pedra, e depois outra e depois mais outra, até que tudo vira um caos e ai é que se percebe que se fosse tirando os obstáculos a caminhada seria mais fácil
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