Meu violão





Meu violão



Meu violão me acena aqui do lado
E em mim renasce uma vontade imensa
Fazer um verso, soltar a voz numa cantiga
Falar das coisas belas da vida
Guardadas feito doces retratos
Num cantinho bem aconchegado
Enquanto o coração ainda aguenta.



Das primaveras todas as flores colhidas
Infância, juventude, mil páginas vividas
Minha mãe, meu pai, todos os meus amores
Folguedos, brinquedos, muitos esplendores
Todos os meus passos em multicores caminhos
 E afetos de amigos, eu nunca estive sozinho.



E mesmo calado este violão antigo
Sabe de cada canção que em meu coração reside
Cada uma delas é uma trilha sonora
Prova incontestável que a emoção existe
E que a vida é um grande deserto
Se não houver um “oásis” musical por perto.





Autor
Carlos Marcos Faustino
04/10/2015- domingo – 15h41/22h14 


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