Passaporte
Mais um ato de desamor
Aqui, acolá, no decorrer
dos dias
Tudo se torna rotina, monotonia
O frio nos corações mais se instala
Nem uma emoção mais exala
Fome, violência, miséria
O que mais impera
Intolerância, egoísmo, guerra.
Dinheiro, o passaporte
Que te leva ao céu, ao prazer
Que te faz escravo do poder
Ou que te condena
A viver duras penas
Quando te falta
Só mesmo a morte
É que quando vem nos iguala
E nos reduz a nada
Daqui nada se leva,
Se deixar plantado o amor
É ele o passaporte curador
O afago da alma, que constrói
Aconchega e acalma
Autor
Carlos Marcos Faustino
06/09/2015- domingo – 14h26
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