Ao léu


Ao léu

Deixei meu castelo, dobrei a esquina
Pro  meu ex futuro sobrado
Olhei la de cima, do final da rua
E recordei cada ano, cada momento
Desde velhos tempos até o agora
E tentei mandar a tristeza embora


Juntei outras cenas de antigas partidas
Senti na garganta soluços contidos
Mesmo disfarçado num largo sorriso
Meu ser aos pedaços, cacos doloridos
Peguei nos meus braços joguei-o ao léu
Uma fina chuva  parecia então  cair do céu
Ninguém percebeu, mas era  eu.


Autor
Carlos Marcos Faustio
15/07/2015-  quointa – feira – 14h29





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