Eterno abrigo


Eterno abrigo

Neste imenso mar aos poucos
Segue minha nau ora em calmaria
Ora em completa tempestade
Assim são absorvidos meus dias
Entre um e outro sufoco
Eu respiro, transpiro e morro.

E pro Nada um dia sei que volto
Nada do que aqui agora eu vivo
Um nada de tudo quase desconhecido
Mas que me tenha em um bem envolto
Que me dê paz, conforto e abrigo.


Autor
Carlos Marcos Faustino

13/06/2015- Sábado – 12h47

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