Aplauso
Frio
Um penetrante frio no coração
Como um punhal sangrando
Perfurando,
Aquela boa energia
Do seu toque, sua companhia
Esvai-se,
O ar aos poucos se vai
A vida perde a cor
Na rua o seu perfume
Estampado fica em meu
ciúme
E não se esvai
Todos os coloridos esplendores
Os passos que vacilo agora
Perdem espaço,
Tecem pra quem vê
Silhuetas de um alguém
Que não mais crê em nada
Já posso me deitar
Fechar a cortina da vida
Este é apenas mais um causo
Deixo-lhes o meu final aplauso.
Autor
Carlos Marcos Faustino
17/05/2015- Domingo – 22h25
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