Dane-se o amanhã
Dane-se o amanhã
Nem sei se estarei nele
Basta- me o dia de
hoje
O presente é a única certeza
E se ele não tem muitas iguarias
E nele que tenho que me manter vivo
Bastam-me as agruras do dia a dia
Dane-se o amanhã
Quantos bens materiais terei acumulado,
Importa- me apenas os afetos conquistados
Amanhã posso ser nada mais que um passado
Que aos poucos como um papel amarelado
No ar será apenas poeira.
Dane-se o amanhã
Ninguém sabe o seu momento, a sua hora
Pra que projetar sonhos
Somos passageiros
Quero vive-los agora.
Autor
Carlos Marcos Faustino
08/04/2015-quarta-feira-15h53
Comentários
Postar um comentário