Solidão mata
A água chega, o fogo apaga
A chuva desce, o povo corre
O vento espalha flores na estrada
Bate-se à porta. Ninguém, nada.
Nenhum sorriso, nenhuma palavra
Nenhum abraço, luzes apagadas
Nenhum olhar amigo
Por companheira, a rua solitária
Num vai e vem de gente que passa
Invisíveis uns aos olhos dos outros
Tal qual uma engrenagem, segue a massa
A solidão em todos é o que mata aos poucos
Autor
Carlos Marcos Faustino
15/03/2015- Domingo -15h18
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