Morte de um poeta
Desce o que foi do poeta ao solo
Sob a lápide agora repousa
Aplausos pra todos os amigos
Aplausos pra todos os amores
Seu último verso deixado escrito
Louva o futuro de cores explicito
Segue o poeta nos versos deixados
Seja nos livros, seja no espaço
Vivo nos olhos, nos sonhos, nos lábios
Talvez dum amor nem existido
Talvez dum amor que nem tenha notado
Talvez dum amor não correspondido
Que cantem pra ele todos os pássaros
Depois de uma chuva dançada no vento
Que renasçam flores por todo o tempo
Pra que suas Sementes, seu canto, poesia
Sirvam de acalanto, quiçá de amparo
Através da vida, através dos dias.
Autor
Carlos Marcos Faustino
05/02/2015- quinta-feira-19h06
Na mais alta poesia da natureza o poeta insurge esculpido e decantado através dos tempos, mesmo após a sua breve passagem terrena. E isso você traduz num versejar de rara beleza, Carlos Marcos. Parabéns e um grande abraço.
ResponderExcluirObrigado meu poeta amigo. Muito me honra te-lo como amigo. Obrigado pelas tuas gentis palavras.
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