Teu preço


Teu preço

Quantos reais tu vales?
Pra que vives
Por que vives se não podes  pagar o pedágio
O dinheiro estraga em tudo que se apresenta e domina
Estraga a magia, deturpa a cena.
Embora engane os olhos, alimenta o ego.
Mas na hora do teu epílogo te abandona
Mesmo no maior luxo da tua ultima vestimenta
É despido que segues viagem
Sem ações, juros e correções
Sem nenhum bem, sozinho, sem ninguém.

O dinheiro ao invés do que parece,
Não ajunta, separa
Tece uma cadeia de diferenças, dissensões,
Ceifa vidas por tão tolas razões
Leva ao suicídio, ao crime, aos vícios
Concentra-se nas mãos de alguns
Que escravizam, desprezam os demais.
Que não se encontram a altura de teus pedestais.


Autor
Carlos Marcos Faustino

11/12/2014- Quinta Feira – 23h49m

Comentários