Ultimo ato
Vou embora, toma tento,
Deixo o meu sorriso refletido no agora,
Pra se eternizar momento a momento.
Fecho a cortina deste espetáculo,
As luzes apagam-se, sem aplausos, último ato,
Emerge dali uma nova
forma de energia
No palco cai a noite pra desenrolar um novo dia.
Pra onde vou? Quem sabe,
Tantos foram sem deixar endereço,
Vez ou outra, uma mensagem.
Se por acaso deparar com qualquer verso,
Em qualquer poesia que de mim fale,
Estarei ali presente escondido por certo,
Em cada rima de cada estrofe pra matar sua saudade.
Autor
Carlos Marcos Faustino
05/10/2014- quinta feira- 23h59m
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