Poesia obscena


Poesia obscena

Poeta quando adormece,     
Desperta versos por certo,     
Navega em céu aberto,          
Toda uma historia floresce,    
De amores que nem conhece,
 Aflora dos seus anseios,
Paixões, aquelas sem freios,
Trazendo pras suas rimas,
Na beleza matutina,
Um despertar de desejos.

Vem o sol janela adentro,
Por uma pequena fresta,
La fora fazendo festa,
Baila nas folhas o vento,
Desenha-se num momento,
A imagem do seu poema,
Poeta admira a cena,
Do alto do seu enlevo,
E escreve logo sem pejo,
A poesia obscena.

Autor
Carlos marcos Faustino

12/09/2014- Quinta feira – 00h45m

Comentários