Silhuetas





Silhuetas

À noite vejo silhuetas,
Que se projetam num vai e vem obsoletas,
Através dos reflexos de luzes nas sombras,
Quando o vento torna as folhas das arvores feito ondas.

É uma coisa que fascina olhar este bailado,
Inda mais se a chuva com seus pingos ritmados,
Vem compor pros meus ouvidos,
Uma melodia que me invade por todos os sentidos.

E nos dias  que me sinto mais apaixonado,
Te vejo surgir por entre as silhuetas, corpo molhado.
Como a me chamar pra que transcenda da realidade,
E me perca envolvido pelos apelos da tua imagem.

Autor
Carlos Marcos Faustino
31/08/2014- Domingo- 18h50m






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