Roda Gigante
Tudo parece tão igual,
Um dia após o outro,
Vem o sol, anoitece,
Mas nada é igual como
Parece.
Desce a cortina dos anos,
Desce a cortina dos anos,
Vão-se os ponteiros em atropelo,
Os afetos aos poucos desaparecem,
Os amores são como pequenos botões,
Que depois de tornarem-se
flores,
Deixam seu perfume pelas estações afora.
Vai-se a primavera, verão,
Vai-se a primavera, verão,
O outono espalha as
folhas mortas pelo chão,
Escorrem teus mais
belos anos pelos dedos das mãos,
O inverno aos poucos chega e também te leva,
É assim que a Roda Gigante da vida rola,
Uns chegam pra que outros possam ir embora,
E ao se tornarem estrelas.
Ficam pra sempre estampados nos céus das saudades,
Feito lâmpadas acesas.
Autor
Carlos Marcos Faustino
03/07/2014-Quinta Feira-00h12m.
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