O tardio das horas
Que me importa o tardio das horas,
Já derramei pelos vãos dos meus dedos,
Todos os meus medos, desvendei segredos,
E estou de partida de bem com este tempo,
Seguimos juntos, jogamos fora todos os rascunhos,
E deixamos pra eternidade o que passamos a limpo.
Que me importa o tardio das horas,
Existem tantos versos que me falam de saudades,
Estão também nas
canções que vão comigo na bagagem,
E este sorriso que no meu rosto estampado fica,
É pra que tu sorrias também na nossa despedida.
Que me importa o tardio das horas.
Tudo é um eterno recomeço,
O sol que se despede no final da tarde,
Desperta e resplandece
em luminosidade,
Mal a madrugada apaga a noite e o dia nasce.
Autor
Carlos Marcos Faustino
12/07/2014-Sábado-00h42m
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