Marionetes
Estamos meio marionetes de nós mesmos,
Bati o ponto na mesa, degluti tudo, abstrato,
Como se a realidade fosse um fardo,
Onde eu estava colocando meus passos?
Autômato corri os olhos pelo teclado,
O celular ao lado exibia em letras garrafais o horário.
As letras confundiam-se todas, embaralhavam-se apenas,
Não me davam opções de construir palavras,
Eram monossílabas as mensagens estampadas
Eram confusas as expressões que eu queria pros meus poemas.
Autor
Carlos marcos Faustino
19/07/2014- sábado -14h33m
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