Alforria
Desperto às seis da manhã,
No afã de viver mais um dia,
Complexa esta minha alforria,
Este viver sem tempero,
Onde tudo tem um preço,
A vida segue no avesso,
Sem rédeas, sem calmaria.
Os grilhões nos acometem,
A voz morre na garganta,
No peito coração sangra,
Viver, arte quase impossível,
A miséria se faz visível,
Visão de morte se estampa.
Autor:
Carlos Marcos Faustino
21/07/2014 – segunda feira -12h49m
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