Nem

Nem


Nem me chamem pra esta festa,
Vou deixar aqui meus versos,
Nesta dança eu sou criança,
Estou só plantando rimas,
Não ponho as minhas retinas,
Nem  deixo os meus passos  lerdos,
Nessa astúcia de rapinas,

Não me chamem pra esta festa,
Que rola no ir dos dias,
Nem tenho terno moderno,
Nem tenho destino certo,
Nem tenho livro escrito,
Nem sou jovem, nem sou belo,
 Mas sou  vivente, sou espirito.

Não me chamem pra esta festa
Já é tarde, quase inverno,
As flores da primavera,
Já se diluíram na terra,
Há canções a minha espera,
Já estou indo, já  estou indo,
Onde serei bem-v indo.

Autor
Carlos Marcos Faustino
15/06/2014- domingo -00h29m




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