Pesadelos
Loucos devaneios, fogo até pelos cotovelos,
Deitar a fronte em cubos de gelo,
Beber a agua que em pingos de chuva desce,
“Salgado sabor talvez também de lagrima fosse”,
Rasgar o riso numa expressão doce,
Pelas cascatas rolar encostas,
E se juntar as flores mortas,
Que o vento arrancou nas
suas idas e voltas,
Decompor-se depois no nascer do dia,
Em raios de sol
repletos de reflexos.
Esquecer-se das loucuras dos seus pesadelos,
Faz-se tempo de desembaraçar os nós dos novelos,
Entrelaçar as mãos, unindo todos pelo coração e pelos dedos,
Partir na louca aventura do viver acordado,
Melhor que dormir sonhos
ora gelados ora incendiados.
Autor
Carlos Marcos Faustino
27/05/2014- Terça Feira-14h07m
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