Faces
Viram-se as faces todas, como uma engrenagem,
Abstraem-se absolutos, indisfarçáveis,
Tecendo conjecturas implacáveis,
E fogem da arena, saem de cena feito personagens.
Nos teus minutos em que tudo é tão disperso,
Vê no teu palco somente o teu eu solitário,
Escreva a tua tristeza
na pagina do teu diário,
E deixe tua peça rolar rumo incerto.
Talvez nem aplausos no descerrar das cortinas,
Mas em murmúrios vão te louvar
os feitos,
Talvez a s mesmas
faces lhes voltarão as retinas,
E sem mesuras vão
desfiar teus defeitos.
Autor
Carlos Marcos Faustino
03/04/2014- Quinta Feira -13h29m
Tania Maria Gimenes Brochini
ResponderExcluirLinda. Vou descobrir alguns sinônimos pra ñ ficar tão repetitiva.
04 de fevereiro de 2017