Tributo à Gonçalo
Rua de árvores empoeiradas e quietas,
Muros altos, fabricas, serrarias,
E entre elas uma doce
moradia,
Doce porque ali amor havia,
Na simplicidade do
olhar,
das pessoas todas que ali viviam,
um calor, um aconchego impar,
Os ônibus que nos deixavam ali nas suas paradas,
A rua nascendo à esquerda da avenida,
E ao fundo o rio cruzando a estrada,
Ainda ecoam nos meus
ouvidos os passos,
Das idas e vindas,
das partidas e chegadas,
Das manhas quando
rompendo a madrugada,
O sol junto comigo, chegava.
Se foram difíceis os
momentos, entretanto,
Houve momentos
felizes, portanto,
Da Gonçalo pra vida, pra outras ruas e avenidas,
Os passos nossos foram levados,
A mocidade partiu sem
avisos,
E no coração deixou
bem no canto,
Um espacinho pra este
tempo da Gonçalo,
Onde nasceram saudades, onde nasceram amigos.
Autor:
Carlos Marcos
Faustino-
12/06/2012- Quarta Feira
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