O Portal
Porta entreaberta, alma desperta,
Na noite escura, não fosse a lua,
Descer faceira e
adentrar pela janela,
Cordão de Prata que
me liga ao corpo,
Seria o único brilho a refletir naquele espaço.
Ninguém no quarto que adentrasse,
Jamais poderia vê-lo, tocá-lo,
Seguro, volitei até o
teto,
La embaixo, descoberto, sereno,
Eu parecia apenas um pequeno objeto.
Mas segui viagem, atravessei o telhado,
E do outro lado, que maravilhosa paisagem,
Nuvens brancas, mas tantas, mas tantas,
E uma celestial melodia, “Danubio Azul”,
A valsa de Strauss, como trilha sonora,
Das minhas muitas cambalhotas, numa dança magistral,
“ Aquela que só eu conheço”,
Tudo em câmera lenta, e assim eu ascendia,
Ah! Meu Deus, acabaram-se os meus dias ?
Perguntei-me num momento em que botei meu pensamento.
Lá em baixo nos meus filhos,
Foi fatal, num sobressalto, despertei aflito
Autor
Carlos Marcos Faustino
14/03/2014- sexta feira – 01h11m
Rosa Paula Gomes
ResponderExcluirQ lindo desdobramento....
07 de março de 2017 às 14:00
Tania Maria Gimenes Brochini
Tania Maria Gimenes Brochini Linda. Essa viagem ao Paraíso foi pura magia mas o elo com os filhos é magico
07 de março de 2017 às 21:00