Trem da saudade
De longe vem, na curva apita,
Beijos pra quem vai,
saudades pra quem fica,
Abraços recheados de desejos ou paixões,
Pelas janelas, os últimos acenos,
A dor que acelera o coração já não é menos,
Já nem é mais, sorrisos escondendo uma lágrima que cai.
E na bagagem junto às roupas, um pouco, só um pouco,
de um leve perfume daqueles ares pra povoar outros lugares,
quando vier tristeza
de tantas saudades,
E a cidade, a doce morada vai ficar desenhada longe,
Pra voltar sempre que uma canção no radio for tocada,
E te fazer
lembrar daquela namorada, uma
linda menina estampada,
Que nunca foi tua realidade.
Autor
Carlos Marcos Faustino
17/02/2014- Segunda Feira- 16h06m
Antonio Carlos Coutinho
ResponderExcluirTudo sensacional
18 de fevereiro de 2017 às 22:22
Marilu Vedoveto
ResponderExcluirLinda como sempre suas poesias
17 de fevereiro de 2018 às 13:40
Janette Pompeu
ResponderExcluirParabéns voçe e' um portátil,!!!!
17 de fevereiro de 2018 às 15:53
Marineves Jesus de Lima
ResponderExcluirLindo! Quantas Saudades!
BATE uma nostalgia na minha alma!
17 de fevereiro de 2018 às 18:12