Meus medos
Meu coração não bate, dispara no peito,
Acho que é o jeito de extravasar as magoas,
Vou romper com todas
as dores, colocar flores nos caminhos,
Pois por todo o tempo
que andei sozinho,
Acumulei medos que por chegarem tão cedo,
Foram tomando espaço, cantinho a cantinho,
Até explodirem entremeio ao pulsar de minhas veias,
Veio que veio, um a
um tomando conta, envolvendo-me em suas
teias,
Mas vou acender minhas candeias, acalmar o peito,
E sorrir, vou ser
feliz do meu jeito, mandar o medo embora,
Antes que o tempo
passe, que a vida acabe,
Antes que o sonho perca
a o brilho e se transforme em pesadelos.
Autor
Carlos Marcos Faustino
23/02/2014- domingo – 00hs36m
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