Espelhos
Espelho, em ti não me
reconheço,
Não sou aquilo que parece estampado,
Não há também nenhum tipo de retrato,
Que mostre a minha essência, a minha alma.
Afora os meus tropeços, ainda é luz que busco,
Cada dia, um novo recomeço,
mas no espelho não mudo,
Exceto no passar do
tempo, a cortina desce,
E a gente se esquece de que aos poucos a vida se despede.
E nos olhos, espelhos da alma,
É ali que verdadeiramente
explode a nossa calma,
Nossa alegria, o nosso amor, melancolia e a nossa ira,
É ali o
verdadeiro retrato que de nós transpira.
Autor
Carlos Marcos Faustino
16/02/2014- Domingo- 13h44m
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