Goteiras...
Primeiro um pingo vem
caindo apenas,
Somente um pingo se outro não viesse,
Depois mais pingos
tornam-se goteiras,
Descendo do telhado nas roseiras.
E assim as pétalas se desfalecem,
E vão rolando enxurrada afora,
É o roseiral então que também chora,
Por suas rosas que estão indo embora.
E dos meus olhos
pingos também caem,
Como os pingos caem
nas roseiras,
Quando afetos vão-se embora, partem,
E minha alma fica triste
e chora,
Por muito tempo tal qual
as goteiras,
Que dilaceram a beleza das rosas.
Autor:
Carlos Marcos Faustino
Sexta feira – 22/06/2012-
00h08m h
Hoje faz apenas
12 anos que meu pai partiu
. Caiu sobre mim a tua poesia. Estou lavada de alegria.
ResponderExcluirDala Sparapan
ResponderExcluirParabéns linda poesia
Tania Maria Gimenes Brochini
ResponderExcluirSonetos pra mim é a forma mais difícil de compor poesia e você o fez com louvor. Parabéns
Sonia Gava Rodrigues
ResponderExcluirAmei e compartilhei
Marilu Vedoveto
ResponderExcluirLinda!
Reparou que os homens aparentemente não leem poesia, mas são eles os que mais escrevem?
ResponderExcluir