O velho e o novo
E o príncipe virou sapo, a princesa virou bruxa,
A juventude tomou o trem da morte e seguiu viagem,
No interior de cada um, ficou entretanto, o mesmo amor de antes,
Afinal, somos eternos navegantes, imortais em nossa
essência.
O corpo a terra consome, a alma transcende,
Na escola da vida tudo se aprende, e às vezes até esquece,
De que apenas o que é bom permanece,
O que se vê, nem sempre é o que parece.
A alma não envelhece,
A roupa nova com o tempo também perece,
Valorize o interior, plante somente o amor,
Os velhos de agora já foram jovens um dia,
No amanhã os velhos
serão os jovens de hoje.
Autor
Carlos Marcos Faustino
21/12/2013 – Sábado – 14h31m
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