Velhos botecos

Velhos botecos

Ai que saudade
Daqueles  velhos botecos,
Com seus vidros transparentes,
Recheados de  pedaços,
De pães-de-ló  amarelados
Que enchiam os olhos de gula
 E traziam água para a boca.

Louca vontade em nos papai percebia
 E logo então  Dizia:- Dê-lhes  Emilia.

Mas havia outras guloseimas,
Que nossos olhos buscavam,
Pequenas caixas de surpresas,
Que nossa mente aguçava
E logo  papai dizia:- Dê-lhes Emilia.

Mas não era todo dia
Que papai nos levava,
Se ao cinema ele ia,
Quando a gente acordava,
Nos seu paletó encontrava,
Dois saquinhos de pipocas
E também algumas balas.


Autor
:
 Carlos Marcos Faustino
08/11/2013-sexta feira- 16h15m

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