Algemas
No branco do papel
mergulhei o meu olhar,
fui navegar no mais
distante da imaginação,
Mesmo vagando zonzo todos os meus sentidos,
Docemente foram abstraídos pelo colorido das imagens,
Nem tomei tento se voltar desta viagem poderia,
Era um momento de completa entrega, doce agonia,
Nem era noite, nem era dia, que importa o tempo,
Buscar novas paragens,
novas mensagens pra estampar em poesia.
Só um zumbido foi o sinal, fui atraído, de um bem estar
envolvido,
Como se fora leve tal
qual um pena, flutuei por poucos segundos apenas,
Mas que parecia todo o tempo do mundo , mesmo tendo
adormecido,
Hora de voltar às
algemas, despertar, pra relaxar, fazer poemas.
Autor
Carlos Marcos Faustino
09/11/2013-sábado- 23h39m
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